Hoje dei a minha vida a um simples vaso verde. Atribui-lhe as minhas máscaras, os meus valores, o meu verdadeiro eu e onde arranjo força. Separei as atribuições por partes: o vaso onde mostro as minhas máscaras, o solo onde deposito os meus valores e a minha orientação, as sementes que contam uma a uma o que sou na verdade e a água que vai permitir que o meu verdadeiro eu crescer com força.
Escondo as minhas inseguranças por de trás de um sorriso, escondo os meus medos num sorriso, escondo o que não quero que os outros vejam de mim num sorriso.
Vivo a vida como ela tem de ser vivida, e acho que um dos meus maiores valores é a capacidade de ajudar os outros, lutar até ao fim pelo que quero e aprendendo com os erros que cometemos.
Sobre o meu verdadeiro é difícil de me caracterizar, pois só quem realmente me conhece o pode fazer, posso-me achar lutadora mesmo ouvindo um “não” sempre com aquele sorriso que esconde a fraqueza.
A água é a fonte de tudo, é o “eu acredito em ti e nas tuas capacidades” que nos dá força e nos faz crescer e o sorriso daquela pessoa naquela altura que nos faz sentir bem e agarrar a vida ainda com mais força e acreditar no “eu sou mesmo capaz”.
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